Ela ali da porta me escuta
e me olha com aquele olhar de quem sabe mais da gente
que a gente mesmo... (sabe?)
e com uma única frase (só uma)
sobre escolhas e porquês
a danada me desarma
e joga na cara aquelas perguntas
das quais eu fujo mais que de barata gigante voadora...
eu digo “como assim”, “nada a ver”
mas lá dentro, lugar do tal diálogo torturante
eu respondo...
É maninha, eu também queria saber os porquês...